terça-feira, 23 de agosto de 2011

Maconha é boaconha



Como é fácil falar que a maconha é responsável pela criminalidade. Quem fuma maconha não bate na mulher ou nos filhos, não assalta, não é ladrão, diferente do álcool que é responsável por milhões de mortes no mundo todo. O que realmente é uma droga? Maconha não mata, o álcool mata, os remédios vendidos nas farmácias se consumidos em excesso matam. Nunca foi comprovado nenhum mal sério à saúde causado pela maconha, pelo contrário, pesquisadores apontam a maconha como cura para insônia, estresse, é usado no combate a AIDS já que a popular “larica” ajuda os infectados pelo vírus a ganhar peso e assim prolongar a vida, e ainda pode ajudar na cura do câncer.  O preconceito pela maconha nasceu com o capitalismo selvagem e os fabricantes de tecidos norte-americanos que queriam se livrar da concorrência do cânhamo. Maconha é uma planta, planta que tem forte ligação com a consciência religiosa, a qual fez emergir sentimentos místicos de acordo com historiadores, já que é provada a relação da maconha com as  principais religiões antigas. Na religião hindu, por exemplo, a maconha está associada à figura de Shiva. A maconha só é proibida pelo preconceito, preconceito implantado na cabeça das pessoas que vivem alienadas pelas suas religiões e seus “ismos”. Algo entre 6% e 12% dos usuários, desenvolve um uso compulsivo da maconha (menos que a metade das taxas para álcool e tabaco). Usuário não é marginal, a polícia prende os usuários rotulando de traficantes, rótulos que criam marginais, a sociedade cria seus marginais. O tráfico de drogas só dá lucro porque é proibido. Esse preconceito contra a maconha sempre foi associada aos negros, mexicanos, árabes e chineses no início do século XX. Hora de legalizar e acabar com o tráfico, de parar de rotular as pessoas por sua cor, credo, religião, orientação sexual. Chega de preconceitos, chega de guerra, chega de violência. Hora de proibir oque realmente faz mal pra sociedade, hora de proibir os rodeios que maltratam os animais, de proibir a venda de cães e gatos que são comercializados como mercadorias. Hora de proibir o álcool que mata  2,5 milhões de pessoas no mundo por ano,que mata 320 mil jovens por ano. Hora de proibir as drogas de verdade. Chega de hipocrisia, chega de preconceitos.

11 comentários:

  1. "Diga não as drogas"



    Andreia

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  2. ...e na minha opinião não é uma utopia,é questão de inteligência.

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  3. Diga não as drogas ?
    Diga não as igrejas que manipulam as pessoas e roubam o dinheiro do povo ignorante. Diga não a alienação. Mas oque esperar de um país de terceiro mundo ? Pessoas como você, alienadas.

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  4. Sou á favor da legalização, usa droga quem quer, assim como bebe quem quer e fumam mesmo com aquelas imagens terríveis e reais que vem estampada nas carteiras de cigarros! mas isso é outra coisa, isso vai da cabeça de cada um!

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  5. Perfeito Thays, com disse uma vez Cazuza "Não posso fazer mal nenhum que não seja a mim mesmo".

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  6. Oi Tedd!

    Os dois primeiros comentários foram meus...
    ... de forma alguma pensei em ser mal educada ou algo assim!De qualquer forma peço desculpas.Achei o texto muito interessante...apenas não concordo.
    Sou seguidora do seu blog e adoro visita-lo sempre!
    Tbém acredito que estou longe de ser uma alienada,rss
    Abraços
    Andreia
    @_audray_
    (se quiser pode apagar os dois primeiros comentários)

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  7. Poisé Andreia, uma pessoa com o seu nível cultural não deveria ser contra a legalização.

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  8. A repressão aumenta a violência e consumo. Todos tem o direito de fazer escolhas, num país onde metade da população está abaixo da linha da pobreza e temos hoje a famosa cracolândia em SP, proibir a maconha é como uma gota no oceano estará lá mas não fará diferença, ou seja, não aumentará a violência como cita o texto "legalize" Fernanda Melo

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  9. Não sou usuária de maconha, nunca nem experimentei. Mas num lado, concordo com você: de repente legalizando algumas questões se resolveriam.
    Na ilegalidade, sou contra usuários e traficantes, que alimentam crimes, violência e toda essa corrente que a gente já tá bem cansado.

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  10. Pois, aí existem duas coisinhas básicas a se lembrar:

    1) Legislação:

    Enquanto for proibido, qualquer manifestação como aquela dos da USP é ilegal. Não se preocupa ali com condições de ensino, com policiamento despreparado ou mesmo com a anarquia dos DCE´s, mas com a prisão de 3 estudantes presos em flagrante. Sendo o mais raso possível, cometem crime e ponto final.

    2) A maconha em si:

    Sim, existem estudos que dizem que ela "queima neurônios", assim existem alguns que descrevem a mandioca como cancerígena, o tomate como oxidante, e mais um monte de blá,blá, blá. Veja minha situação: sou fumante e mesmo pagando meus impostos sou proibido de frequentar qualquer lugar que eu queira. Agora, ser gordo é infinitamente mais custoso ao sistema de saúde que o fumo, e isso te falo com carga de 24 anos de trabalho dentro da saúde.
    O ponto principal é que é economicamente inviável o uso de maconha, já que até agora os governos não descobriram meios de taxá-la. Voltando ao cigarro, a carga tributária que pago movimenta 5 bi ao ano. Então vamos subir o preço do BigMac?
    Sim, chega de hipocrisia. Que se libere a maconha, que eu possa fumar onde quiser (garanto que sou educado) e quem quiser que entupa o próprio rabo com gordura saturada, mas sempre com a legalidade ao lado.

    []´s

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  11. não é porque é ilegal que não devem haver manifestações em função de uma mudança no codigo penal. Se as pessoas, desde o inicio da historia da humanidade só seguissem o que lhes era proposto, ainda viveriamos na idade media, se ainda conseguissemos chegar nela.

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